Talvez você não conheça o termo “Cultura Maker”, mas provavelmente já tenha ouvido falar das expressões “faça você mesmo” ou “colocar a mão na massa”. Esses termos estão relacionados à cultura maker e são utilizados para representar a busca por soluções criativas e personalizadas.
Esse termo ganhou grande popularidade nos últimos anos e tem sido uma cultura praticada em diferentes contextos e cenários, inclusive no âmbito profissional.
O que você vai ver neste artigo:
- O que é a cultura maker?
- Objetivo da cultura maker
- Qual a importância da Cultura Maker?
- Como implementar a cultura maker no ambiente corporativo?
- Deixe as lideranças conscientes
- Balanceie a centralização e a descentralização juntas
- Treine os funcionários
- Implemente novas tecnologias
- Examine e reavalie o fluxo de trabalho
- Mapeie os processos
Neste artigo, você vai ficar por dentro do significado de cultura maker, o objetivo dessa cultura, sua importância e práticas para implementá-la no ambiente de trabalho. Então, se você se interessa pelo assunto, é só prosseguir com a leitura!
O que é a cultura maker?
A cultura maker tem como objetivo possibilitar que as pessoas tornem realidade suas próprias ideias, criando suas próprias tecnologias, ferramentas e dispositivos em diferentes projetos que contribuam com a sociedade.
Em uma tradução literal para o português, a palavra maker significa “fazedor” e é utilizada para se referir àquele que é capaz de construir e reformular objetos com as próprias mãos.
Por isso, a expressão pode ser considerada uma evolução do termo DIY – “do it yourself" ou "faça você mesmo", em português. A diferença é que nesse tipo de cultura, é agregado a tecnologia no processo.
Essa filosofia se originou no final dos anos 1960, inspirada na cultura punk. Isso porque os adeptos a essa cultura tinham um hábito de quebrar regra e criar através dos próprios materiais.
Mas o termo se fortaleceu e recebeu um significado a partir de 2005, com a publicação da revista Marker e do evento Marker Faire, em 2006, que teve a participação de diversos criadores e evidenciou novas formas de produzir e empreender.
Apesar de surgir no ambiente corporativo, a cultura maker não ficou restrita a ele. Desde que apareceu e ganhou notoriedade, ela vem incentivando a criação de ferramentas e aderindo a criativamente e se apropriando de produtos já disponíveis para colocar novas ideias em prática em diferentes áreas.
Objetivo da cultura maker
Na cultura maker há um princípio básico: o aprendizado por meio da prática. Assim, “colocar a mão na massa” é fundamental para aquisição de um novo conhecimento. Logo, o objetivo da cultura maker é tornar a pessoa protagonista do seu próprio desenvolvimento intelectual.
Em resumo, o objetivo é estimular o contato com demais contextos, para que os envolvidos na cultura maker engajem novas soluções e tragam mais dinamismo para o cotidiano atual.
Qual a importância da Cultura Maker?
O fenômeno da cultura maker permite com que os indivíduos se tornem mais autônomos e proativos. Em outras palavras, eles se tornam mais independentes uns dos outros para identificar suas próprias soluções.
No ambiente educacional, por exemplo, os estudantes passam a ter contato com um universo diferente do qual se é mostrado nas escolas tradicionais – em que eles são levados a decorar regras gramaticais, decorar tabuada ou mesmo a tabela periódica.
Na proposta da cultura maker, os discentes têm contato com brincadeiras, jogos de desafio e charadas, que os fazem pensar em soluções para os problemas propostos. Apesar de serem problemáticas hipotéticas, elas estão relacionadas com o mundo e prepara os alunos a enfrentarem o futuro.
Assim também acontece quando implementada a cultura maker no âmbito profissional, os profissionais são instigados a serem protagonistas, resolverem problemas ao invés de levar a ocorrência para o gestor.
Através de técnicas de gamificação, eles aprendem a lidar com práticas desafiadoras, ter criatividade e desenvolver pensamento fora da caixa, características fundamentais para a resolução de problemas atuais, tanto do âmbito empresarial como no mundo em geral.
Com isso, é possível ver que a cultura maker em pouco tempo será essencial para criar e conduzir novos profissionais de modo que eles saibam lidar com a dinâmica desse novo mundo onde tudo é incerto, volátil, ambíguo e complexo.
Como implementar a cultura maker no ambiente corporativo?
Há algumas ações de pedagogia empresarial que podem ser implementadas no ambiente de trabalho, a fim de dar maior autonomia para os colaboradores e para que tenham ferramentas necessárias para encontrar novas soluções.
Mas a principal mudança que deve acontecer, é a de mindset, afinal a cultura maker é uma espécie de filosofia de vida que indica comportamentos e práticas, no caso, de colaboradores que trabalham na empresa.
Deixe as lideranças conscientes
Para inserir a cultura maker no ambiente corporativo, é essencial que a liderança te apoie. Independente do tipo de liderança que a empresa disponha (democrática, liberal, autocrática, entre outros), os gestores precisam dar liberdade e incentivar seus colaboradores a criar.
Balanceie a centralização e a descentralização juntas
É essencial encontrar um equilíbrio entre a descentralização e a centralização no processo de gestão da empresa, pois a descentralização é a primeira etapa para entender os problemas mais facilmente e identificar as soluções deles.
Treine os funcionários
Os profissionais precisam estar engajados com as ideias da empresa e com os demais colaboradores, para que a execução das atividades propostas sejam aderidas por eles, para isso, os treinamentos são essenciais. Afinal, é por meio do treinamento que são compartilhados a metodologia de trabalho e os processos da empresa.
Então traçar uma trilha de aprendizagem que foque em mudar a mentalidade e dar mais autonomia aos colaboradores, é outra etapa essencial para a implementação efetiva da cultura maker.
Implemente novas tecnologias
Como viu, a cultura maker utiliza da tecnologia em seu processo, por isso que para implementá-la, é necessário investir em tecnologia que ofereça o melhor para seus colaboradores, como tecnologias que automatizam tarefas e ações manuais.
Examine e reavalie o fluxo de trabalho
Analisar o fluxo de trabalho é importante para identificar possíveis burocracias que podem ser eliminadas por completas ou amenizadas para melhorar o desenvolvimento do trabalho e, ainda, gerar um ambiente mais tranquilo.
Mapeie os processos
Mapear os processos de trabalho, qual a sequência de cada etapa do processo, é uma forma de avaliar o fluxo de trabalho.
Através dele você consegue ter noção quanto o objetivo do processo, os custos envolvidos, as atividades, os responsáveis, as dificuldades, assim como os resultados esperados. Ou seja, essa prática trará mais clareza para a empresa quanto aos processos que ela dispõe.
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A cultura maker tem como objetivo possibilitar que as pessoas tornem realidade suas próprias ideias, criando suas próprias tecnologias, ferramentas e dispositivos em diferentes projetos que contribuam com a sociedade.
O fenômeno da cultura maker permite com que os indivíduos se tornem mais autônomos e proativos. Em outras palavras, eles se tornam mais independentes uns dos outros para identificar suas próprias soluções.