Adotar indicadores de treinamento é uma excelente forma de se aprimorar essa estratégia e ter melhores resultados com a educação corporativa. Porém, muitos RHs e empresas ainda não sabem como usar ferramentas como essas ao seu favor e acabam tendo problemas e desperdícios em suas operações.
O que você vai ver neste artigo:
Descubra a importância e como mensurar os indicadores de treinamento para melhorar os resultados dos colaboradores da sua empresa!
Por que adotar Indicadores de Treinamento?
Investir em treinamento corporativo sempre é uma ótima ideia para aumentar os resultados das equipes. Essa estratégia ajuda a capacitar os funcionários em suas competências técnicas, desenvolver habilidades subjetivas, aprender as melhores e mais atualizadas práticas de suas funções, fortalecer sua motivação e engajamento com a empresa, além de instigar o seu crescimento profissional.
No entanto, não basta promover qualquer atividade, chamar de educação empresarial e acreditar que os resultados positivos chegarão: existem várias etapas que permitem com que os treinamentos gerem os impactos desejados na dinâmica interna.
Desenvolver um treinamento corporativo bem sucedido é um processo que costuma seguir os seguintes passos:
- Levantamento das necessidades
- Análise do perfil dos colaboradores
- Planejamento
- Desenvolvimento
- Execução
- Mensuração e avaliação dos resultados
Cada uma dessas etapas possibilita organizar as demandas, orçamento e atividades para que tudo seja feito com eficiência — para desenvolver um treinamento de qualidade e que seja atraente e engajador aos colaboradores.
Ter o controle sobre cada processo é fundamental para garantir que tudo seja realizado da melhor forma possível e, assim, gere os resultados desejados. E isso é ainda mais importante no fim da operação, avaliando a estratégia como um todo e seus impactos na organização.
Infelizmente, essa última etapa às vezes é deixada de lado ou não recebe a devida importância que merece. Adotar indicadores ajuda o RH a identificar problemas e lacunas nos treinamentos corporativos, permitindo assim com que correções e melhorias sejam feitas e aumentem a eficiência das ações.
Imagine as seguintes situações: um assunto que a equipe toda ou a maioria dos profissionais já domina; linguagem ou materiais pouco acessíveis para o entendimento dos colaboradores; informações rasas ou desatualizadas; metodologia que não desperta o engajamento dos participantes; orçamento que não comporta a continuidade das ações…
Situações como estas, de uma forma ou outra, diminuem os impactos positivos dos treinamentos, além de representarem desperdícios de tempo, esforços e recursos. Nem sempre é possível prever os problemas ou dificuldades que acontecerão na hora do planejamento — por isso, é fundamental adotar mecanismos de controle para avaliar cada passo da estratégia.
Com eles é possível identificar e corrigir problemas, tornando o treinamento corporativo cada vez mais produtivo, engajador e benéfico tanto para os participantes quanto para a empresa. Além disso, pode-se otimizar os recursos, gastos e esforços empregados nas atividades, usando tudo com maior inteligência e menor desperdício.
Nesse sentido, o RH deve definir quais indicadores de treinamento adotar em suas estratégias para avaliar com precisão a sua execução e resultados. Alguns dos mais utilizados são:
1- Taxa de Adesão
2- Taxa de Abandono
3- Reação dos Colaboradores
4- Média de Aprendizado
5- Aproveitamento Individual
6- Comportamento
7- Custo per Capita
8- Retorno do Investimento
No entanto, muitos ainda podem ter dúvidas sobre como aplicar métricas como estas no dia a dia da companhia.
Como Mensurar os Indicadores de Treinamento?
Existem diversas métricas que podem ser adotadas para avaliar o desenrolar e resultados de um treinamento. Eles podem medir desde o impacto das ações na função dos colaboradores até o seu engajamento nas atividades em si.
Dessa forma, existem várias maneiras de mensurar os indicadores, dependendo da própria natureza das métricas. Taxas como adesão e abandono são mais fáceis de serem acompanhadas: pode-se anotar quantos funcionários se inscreveram por livre e espontânea vontade (ainda mais em atividades não obrigatórias) e quantos pararam de ir aos encontros ou não acessaram mais os materiais disponíveis nas plataformas, por exemplo.
Já indicadores como o aproveitamento e a média de aprendizado podem ser avaliados por meio de testes, aplicados em cada intervalo (tópico, capítulo, etc) ou então na conclusão do treinamento. Assim como na maioria das instituições de ensino, a prova irá ajudar o RH a verificar como anda a assimilação dos conhecimentos de forma individual e coletiva (especialmente após fazer uma média dos resultados).
Acompanhar essa métrica permite com que seja possível ver se os conteúdos ou materiais estão adequados — pensando nas respostas gerais — ou identificar os funcionários que estejam com problemas de aprendizagem, desenvolvendo depois estratégias para que eles também sejam beneficiados pelos treinamentos.
Outros controles podem ser medidos de forma mais qualitativa. Fazer pesquisas com perguntas abertas e fechadas (e até com respostas anônimas) pode ser uma ótima maneira de avaliar a visão que os colaboradores têm sobre os treinamentos, como a competência e desenvoltura dos instrutores, qualidade dos materiais e conteúdos, percepção da importância das atividades, nível de engajamento, entre tantas outras questões que possam ser interessantes para a dinâmica.
Algumas métricas podem exigir cálculos mais aprofundados, como o custo per capita — quanto custa o treinamento por cada participante — e o ROI em treinamentos, por exemplo. Esse último é uma métrica que ajuda o RH a avaliar se os benefícios da ação compensam os gastos nela. Assim, é um controle essencial para ter melhor saúde financeira com as atividades e otimizar a estratégia.
Nesse caso, deve-se fazer um levantamento de todos os custos envolvidos na ação e, de forma numérica, os seus impactos positivos. Um aumento das vendas após o término dos treinamentos, por exemplo, é uma forma de medir essa influência por meio dos números e realizar esse cálculo.
No fim das contas, adotar indicadores é algo que será mais fácil ao contar com ferramentas tecnológicas. Elas ajudam a automatizar algumas tarefas, como testes e pesquisas, e costumam ter sistemas que permitem coletar, organizar e analisar os dados envolvidos na atividade.
Usar ferramentas como estas torna o trabalho do RH mais prático, ágil e eficiente, delegando as tarefas mais repetitivas e braçais para a tecnologia enquanto os profissionais assumem papéis mais estratégicos e criativos do setor.
Além disso, as ferramentas também podem ser aplicadas diretamente nos treinamentos para tornar as atividades mais dinâmicas e ricas ao contar com recursos diferentes para fortalecer a aprendizagem dos colaboradores.
Quer saber mais sobre os benefícios dessas ferramentas? Descubra as melhores tecnologias de treinamento para melhorar os resultados da educação corporativa!
Investir em treinamento corporativo sempre é uma ótima ideia para aumentar os resultados das equipes. Essa estratégia ajuda a capacitar os funcionários em suas competências técnicas, desenvolver habilidades subjetivas, aprender as melhores e mais atualizadas práticas de suas funções, fortalecer sua motivação e engajamento com a empresa, além de instigar o seu crescimento profissional.
Existem várias maneiras de mensurar os indicadores, dependendo da própria natureza das métricas. Taxas como adesão e abandono são mais fáceis de serem acompanhadas: pode-se anotar quantos funcionários se inscreveram por livre e espontânea vontade (ainda mais em atividades não obrigatórias) e quantos pararam de ir aos encontros ou não acessaram mais os materiais disponíveis nas plataformas, por exemplo.