Pensar no mercado de trabalho do futuro é uma das grandes preocupações de profissionais e empresas. Com tantas mudanças vistas nas últimas décadas, é importante estar atento às tendências para não ficar para trás — seja na carreira ou nos negócios.
O que você vai ver neste artigo:
Mas, não é preciso uma bola de cristal para identificar o movimento do mundo corporativo e as mudanças que chegarão logo. Descubra como será o mercado de trabalho do futuro e prepare sua empresa e carreira para ele!
O Mercado de Trabalho do Futuro
Quem está de olho nas tendências costuma sair na frente — tanto na vida pessoal quanto na carreira e nos negócios. Por isso, é fundamental estar de olho nas mudanças da maré do mercado para saber qual onda aproveitar e ter melhores resultados.
Há tempos especialistas vêm se questionando a respeito do futuro do trabalho, especialmente com as grandes mudanças que já foram vistas nas últimas décadas. Pesquisas e estudos diversos já apontam alguns movimentos e demandas em empresas do mundo todo, ajudando a trazer insights para as organizações e profissionais.
Uma das conclusões mais fortes é a de que a tecnologia será ainda mais presente nas empresas no futuro. Com estratégias como a Transformação Digital tendo maior adesão, as ferramentas e a lógica do online se espalharão por todos os setores das companhias, automatizando processos e digitalizando tarefas.
Nesse sentido, duas tendências se acentuam: a necessidade de profissionais especializados no campo da tecnologia e de colaboradores com habilidades “humanas”.
Especialistas em tecnologia
Não adianta a companhia investir nas ferramentas mais avançadas se ela não tiver profissionais que saibam aproveitar o seu melhor ou então que sejam capazes de enxergar além, desenvolvendo estratégias para colocar a empresa na frente da concorrência.
Ter especialistas em tecnologia e em diferentes áreas correlatas é essencial para reunir pessoas competentes que impulsionem o desempenho da companhia: elas têm domínio dos avanços tecnológicos e suas possibilidades, além de visão de futuro, para usar seus conhecimentos de forma inovadora nos negócios.
Cientistas de dados, business intelligence (BI), programadores, mídia paga, marketing digital… a empresa deve mapear as funções relacionadas aos seus departamentos e mercado para saber quais talentos somariam aos seus, fortalecendo a sua equipe.
Os profissionais também podem se atentar a campos como estes, pensando em novas ocupações ou em como essas áreas podem se agregar à sua formação e experiência atual, estando prontos às oportunidades em sua carreira.
Habilidades “humanas”
Os avanços tecnológicos sempre deixaram um receio nas pessoas: o de que as “máquinas” fizessem os profissionais “humanos” serem obsoletos e, assim, perderem o emprego. Com o tempo essa ideia se descobriu equivocada — o que se viu foi a otimização de operações e a necessidade de adaptação dos trabalhadores diante da nova realidade, com a tecnologia se tornando parceira ou até gatilho para o surgimento de novas profissões.
As ferramentas permitiram com que diversos processos e tarefas fossem automatizadas, deslocando os colaboradores para cargos mais estratégicos e especializados, em que as “máquinas” ainda não são capazes de atuar.
Nesse sentido, trabalhos e funções que envolvam características mais “humanas” começaram a ganhar força. Habilidades como pensamento crítico, criatividade, empatia, espírito de equipe, entre outras, passaram a ser valorizadas e demandadas nas empresas. Os profissionais que conseguem desenvolver competências como estas e ter uma visão mais estratégica acabam conquistando o seu espaço, sem temer a presença da tecnologia em seu dia a dia.
Enquanto isso, as empresas começaram a se preocupar com habilidades mais subjetivas e sociais em seus processos de recrutamento e seleção, dando maior importância para essas aptidões em comparação às experiências limitadas à área técnica. Além disso, passaram a investir em treinamentos que despertassem competências como estas, desenvolvendo os talentos internos para extrair o melhor de cada funcionário (e tecnologia adotada).
Mas, essas duas tendências não são as únicas ondas que vêm se formando no mercado de trabalho no futuro.
Lideranças “4.0”
Não são apenas os funcionários que devem se adaptar às mudanças ocasionadas pela adoção dos avanços tecnológicos nos negócios. Os gestores também devem se preparar para aproveitar o melhor das ferramentas em seu departamento e empresa, além de pensar em como elas podem agregar nas estratégias.
No entanto, dominar as tecnologias não basta: toda liderança, ainda mais nesse contexto, deve desenvolver o seu lado humano para ter um bom relacionamento com os colaboradores. Isso é fundamental para criar um ambiente propício para a produtividade, qualidade, colaboração, inovação e bem-estar na organização.
Nesse sentido, foi criado o conceito da Liderança 4.0: um modelo que une a adoção da tecnologia e das competências humanas, pensando em um gestor que é mais próximo dos liderados e dá mais espaço para a comunicação e compartilhamento entre a equipe.
Dessa forma, os líderes devem estar atentos às mudanças no comportamento e nas expectativas dos profissionais para se adaptar a elas — tudo para extrair o melhor dos funcionários e guiar a equipe para o sucesso.
Autonomia dos funcionários
Uma tendência que também vem impactando na dinâmica entre gestores e colaboradores é a de oferecer maior autonomia aos liderados. Dar mais espaço para os trabalhadores agirem com independência ajuda a fortalecer a confiança dos profissionais em si mesmos, além de aproveitar melhor os seus talentos.
Alguns conceitos de gestão consideram até mesmo a ideia de equipes autogerenciáveis, em que os funcionários praticamente se tornam líderes de si, atuando com maior autonomia em cumprir suas tarefas, enquanto as lideranças focam em outras questões mais estratégicas do departamento.
Essa ideia também é impulsionada pelos avanços tecnológicos, que permitiram com que os profissionais atuem de qualquer lugar que tenha acesso à internet. Assim, a flexibilização de horários e a adoção de modelos como o home office e até o anywhere office serão cada vez mais comuns e permitiram com que os funcionários tenham mais autonomia em seu dia a dia.
Porém, muitas dessas tendências demandam competências específicas dos profissionais. Habilidades como pensamento crítico, inteligência emocional, negociação e colaboração serão essenciais no mercado de trabalho do futuro — tanto lideranças e funcionários devem desenvolvê-las para ter espaço no mundo corporativo, enquanto as empresas precisam estimulá-las em suas equipes para fortalecer seus talentos.
Dessa forma, os profissionais terão mais sucesso em suas carreiras e as organizações em seus negócios. Mas, é preciso conhecer quais competências são essas e porque elas são importantes, ainda mais com a incorporação dos avanços tecnológicos no ambiente empresarial: descubra quais habilidades são essas no e-book gratuito Profissionais do Futuro!
Uma das conclusões mais fortes é a de que a tecnologia será ainda mais presente nas empresas no futuro. Com estratégias como a Transformação Digital tendo maior adesão, as ferramentas e a lógica do online se espalharão por todos os setores das companhias, automatizando processos e digitalizando tarefas.
Não adianta a companhia investir nas ferramentas mais avançadas se ela não tiver profissionais que saibam aproveitar o seu melhor ou então que sejam capazes de enxergar além, desenvolvendo estratégias para colocar a empresa na frente da concorrência.