Competências do Futuro: Conheça as 13 mais valiosas

Competências são um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que dão a uma pessoa aptidão para realizar determinadas tarefas. No ambiente empresarial, elas são essenciais para o desenvolvimento das atividades diárias.

O mundo do trabalho já não é mais o mesmo: os avanços tecnológicos mudaram a forma com que vivemos e executamos as nossas funções. Isso significa que algumas habilidades profissionais serão mais requisitadas, independentemente da atividade exercida. É a hora de desenvolver as competências do futuro!

Descubra nesse artigo quais são os conhecimentos e habilidades que serão essenciais a todos os colaboradores da sua empresa, garantindo que seu negócio tenha espaço no mercado. 

A tecnologia está tão presente no nosso dia a dia que geralmente nos esquecemos de como era a vida antes dos avanços da última década: da mobilidade na cidade ao momento de descanso, as ferramentas tornaram diversas tarefas mais práticas e ágeis.

E isso aconteceu também nas empresas. Diversos processos puderam ser otimizados com a automação, reduzindo custos e agilizando operações. Porém, essas “pequenas” mudanças foram capazes de transformar algo maior — o modo com que trabalhamos.

O uso dos recursos tecnológicos nas operações está exigindo uma mudança na postura dos colaboradores da empresa, que agora devem assumir posições mais estratégicas e menos manuais nos processos internos. 

Isso significa que novas habilidades precisam ser desenvolvidas na sua equipe para que ela esteja pronta para a nova realidade do trabalho. De uma forma ou outra, todos os funcionários deverão despertar as competências essenciais aos profissionais do futuro para contribuir ao sucesso da organização. 

A pandemia do novo coronavírus impactou diversas mudanças na sociedade, algumas delas permaneceram mesmo depois da diminuição ou extermínio das restrições exigidas por conta da crise sanitária, o modelo de trabalho híbrido ou home office são algumas delas.

Muito já se falava sobre essas alternativas, grandes corporações já vinham adotando esses modelos de trabalho com objetivo de melhorar a produtividade e garantir a saúde mental de seus colaboradores. Mas a pandemia acelerou o processo e obrigou empresas que até então nem vinham cogitando adotar alguns desses sistemas de trabalho.

De acordo com a Pesquisa Gestão de Pessoas na Crise covid-19, divulgada pela Agência Brasil, 46% das empresas adotaram em algum momento o home office durante a pandemia. O estudo elaborado pela Fundação Instituto de Administração (FIA) também constatou que apesar de grande dificuldade, 50% das empresas disseram que a experiência com o modelo de trabalho remoto superou as expectativas.

Em uma pesquisa recente realizada pela Gartner, e voltada para a opinião dos colaboradores, evidencia que mesmo no cenário pandêmico melhor, 78% dos funcionários querem trabalhar no sistema home office algumas vezes por semana. O que mostra como o trabalho remoto é uma tendência que não pode ser ignorada.

Diante desse cenário, não se vê apenas novos modelos de trabalho sendo implementados, mas outras mudanças significativas, como é o caso da flexibilização das empresas e a expansão do trabalho terceirizado. 

Aprovada em março de 2022, a Medida Provisória 1.108 regulamentou o trabalho híbrido e o controle da jornada em home office. Aqui no Brasil, esse foi só um dos reflexos gerados pela pandemia e da tendência pós-pandemia de valorizar a saúde mental, melhorando as condições de trabalho.

O país da Nova Zelândia tem ficado bem a frente quando o assunto é jornada de trabalho. A primeira-ministra Jacinda Arden implementou recentemente uma medida para incentivar empresas a adotar semanas de trabalho de 4 dias e jornadas mais flexíveis. Esse modelo também já é adotado pelos Emirados Árabes Unidos, Bélgica, Islândia e Escócia.

A pandemia também gerou muita incerteza econômica, como consequência muitos trabalhadores perderam seus empregos. Esse cenário somado à inovação tecnológica e novos modelos de negócios e ferramentas de trabalho permitiram o crescimento do trabalho terceirizado.

As novas gerações viram no modelo de contratação freelancer uma maneira para remediar a dificuldade de se inserir no mercado de trabalho novamente. Essa prática abre espaço para novos tempos, o crescimento de profissionais autônomos, microempreendedores individuais e pequenas empresas prestando serviço para outras corporações. 

Os números estão aí para comprovar. No “Mapa das Empresas”, divulgado pelo Ministério da Economia, foi constatado que em 2020 o Brasil registrou um recorde no número de abertura de empresas. Foram abertas 3.359.750 empresas, um aumento de 6,0% em relação a 2019. Só de MEIs, o país agora conta com 2,6 milhões. 

Se as máquinas vão assumir as funções mais manuais nas empresas, cabe aos humanos preencherem as atividades que elas (ainda) não são capazes de desempenhar. Essas habilidades serão essenciais para todos os tipos de empregos, inclusive na sua empresa.

Conheça agora as 13 competências do futuro que são fundamentais para os colaboradores da sua organização e a prepare para o mercado dos próximos anos!

Esse termo está em alta nos últimos anos e não é à toa: saber lidar com as próprias emoções e usá-las de forma positiva é uma questão que faz a diferença no dia a dia das empresas — seja dentro das equipes ou no relacionamento com o cliente. 

Os funcionários que têm um bom nível de inteligência emocional têm maior efetividade em lidar com os outros e consigo mesmo. E isso é uma habilidade importante para qualquer trabalhador. 

Essa é uma das habilidades que jamais será substituída por uma máquina. Pensar em novas ideias e soluções é uma competência que fará cada vez mais diferença dentro das empresas, especialmente por conta do aumento da competitividade no mercado.

Essa criatividade pode resultar em pequenas mudanças, mas que irão acrescentar algo na rotina das equipes e, consequentemente, impacta-las positivamente. Assim, ela será necessária a todos os colaboradores, independentemente de sua função na empresa.

Essa é uma das competências mais importantes na vida de qualquer pessoa: inclusive no âmbito profissional. Seja ao lidar com os colegas, líderes, fornecedores, parceiros e clientes, saber negociar é fundamental para a construção de um relacionamento saudável com esses diferentes atores, levando em consideração as necessidades de todos os envolvidos para chegar a um consenso.

Nem todo mundo tem facilidade em desenvolver essa habilidade, por isso é uma ótima ideia ensinar algumas técnicas de persuasão aos colaboradores, ajudando-os a melhorar seus relacionamentos e resolver problemas. 

Uma habilidade que dificilmente as máquinas irão desenvolver é atuar em grupo, usando os talentos de cada participante para alcançar resultados que, individualmente, jamais seriam atingidos. 

Ter esse espírito de equipe, sabendo lidar com as diversidades, é fundamental para qualquer trabalhador: afinal, ninguém realmente atua sozinho em uma empresa. Por isso, essa competência é essencial e será cada vez mais um diferencial, especialmente quando falamos em tendências no mundo corporativo como as equipes autogerenciáveis ou gestão horizontal.

Esta competência é bastante associada à inteligência emocional, pois é uma forma de lidar com os sentimentos internos — nesse caso os de frustração, estresse, entre outros — e não deixar que eles atrapalhem o seu trabalho.

Todo profissional deve enfrentar pressões e cobranças: resistir e fazer um serviço de excelência nessas condições é algo valioso para as empresas e não deve ser deixado de lado. 

As organizações que investirem nessa habilidade terão colaboradores com boa performance, mesmo diante de situações de crise. E, como ninguém sabe prever esses acontecimentos, é importante desde já treinar sua equipe nessa competência.

Ninguém é capaz de realizar alguma atividade sem estar motivado: essa força nos ajuda a fazer as tarefas menos interessantes para alcançar um objetivo maior e vantajoso, seja a si ou para outros. 

A motivação é um elemento fundamental para a vida pessoal e profissional. Ter essa habilidade, de encontrar ânimo para realizar suas atividades mesmo em situações desfavoráveis, é uma qualidade imprescindível que todos os seus funcionários devem ter.  

Muitos RHs e líderes têm dificuldade em despertar a motivação dos colaboradores. Porém, existem algumas estratégias e metodologias motivadoras que podem ajudar a levantar a moral da equipe e solucionar esse problema na organização.

Todo funcionário deve estar atento à constante melhoria: seja de seus conhecimentos técnicos; desenvolvimento de novas competências; mudança de posturas; entre outras possibilidades. Isso ajuda os profissionais a aprimorarem seus trabalhos e conseguirem maior destaque na equipe.

A empresa pode ajudá-los nesse sentido ao oferecer treinamentos corporativos que resolvam essas lacunas e motivem os colaboradores a buscarem constante aprimoramento. Assim, a organização irá contar com profissionais mais capacitados, habilidosos e dispostos a fazer um trabalho de excelência — e que não irão ficar para trás das máquinas. 

Relacionamento interpessoal no trabalho trata-se da relação de diferentes indivíduos no ambiente corporativo. É normal que nasça um vínculo profissional entre as pessoas que trabalham em uma mesma organização ou fazem parte de um mesmo time.

Através do cultivo de um bom relacionamento interpessoal, profissionais melhoram a comunicação entre eles, recebem apoio em momentos desafiadores, fazem melhor divisão das tarefas do trabalho, melhoram o clima organizacional.

O RH pode promover algumas ações para facilitar e naturalizar esse processo, eventos voltados ao networking e rede social corporativa são algumas alternativas disponíveis que rendem bons frutos.

Liderança é a capacidade de inspirar e motivar pessoas. É uma habilidade que vai muito além de compartilhar palavras de afirmação para a equipe, são atitudes e decisões tomadas pelo gestor e que inspiram os demais. 

Ou seja, o líder é aquele que influencia e conduz a equipe para alcançar um mesmo objetivo. Ele sabe a importância de cada profissional e mostra isso através de suas palavras e atitudes.

É importante lembrar que o conceito de líder se difere de chefe. Enquanto este faz uma gestão com base na autoridade, aquele pensa na coletividade.

Mesmo um profissional que não queira assumir um cargo de liderança, precisa adquirir atributos e competências inerentes deste indivíduo para atuar no mercado atual, isso se chama intraempreendedorismo.

Experiência do usuário é conjunto de atributos aplicados para gerar a total satisfação do cliente. O termo é bastante difundido hoje em dia, e abrange todas as interações do usuário com uma marca.

Esse termo é muito conhecido pelas empresas e utilizado para aperfeiçoar a experiência do usuário ao acessar o site e o blog corporativo. São analisadas questões de designer, acessibilidade, desempenho técnico, usabilidade e outras características.

Mas a experiência do usuário não se limita a isso, podendo ser utilizada em diferentes aspectos. A relevância desse conceito está na perspectiva, ele coloca o cliente como centro e, por isso, quando adotada a experiência do usuário, toda ação promovida pela empresa é voltada para satisfazer o cliente.

A aprendizagem ativa é uma metodologia que busca o envolvimento maior dos alunos no processo de ensino-aprendizagem. Diferente do tradicional que o aluno fica na posição passiva, nesta abordagem didática ele participa ativamente de todo processo.

O profissional do futuro dispõe dessa competência quando assume seu papel de protagonista. Neste novo cenário, ele é o próprio responsável por entender quais novas habilidades e aptidões precisa adquirir e por buscar esses novos conhecimentos.

A competência de resolução de problemas é um conjunto de métodos utilizados de forma ordenada para identificar a solução de problemas específicos. São adotadas técnicas das áreas de inteligência artificial, matemática, engenharia, ciência da computação, psicologia, etc.

Essa competência surge de uma demanda cotidiana, tanto da vida pessoal como profissional. Logo, é essencial em todos os aspectos, não somente para se tornar um excelente profissional.

Todos os dias surgem novas tecnologias para facilitar o dia a dia e as atividades empresariais. Algumas não são tão relevantes, mas outras podem trazer mais produtividade e inovação para a rotina de trabalho. 

Dominar essas tecnologias que tornam a rotina profissional mais fácil, é fundamental para o profissional do futuro, que precisa dedicar seu tempo às atividades que de fato tragam lucro para a empresa.

A empresa precisa ser a maior incentivadora do profissional no processo de aquisição de novas competências. Desenvolver um programa de treinamento e desenvolvimento é uma das melhores maneiras de fazer isso.

Hoje há diferentes alternativas no mercado para implementar a cultura de aprendizagem de forma lúdica e engajadora, como é o caso da gamificação que adota elemento de jogos para situações de não-jogo.

A tecnologia veio mudar tudo que conhecemos: vida; estudo; lazer e trabalho. As organizações estão investindo pesado nas soluções tecnológicas para se sobressair, reduzir gastos e otimizar operações. 

Para que sua empresa não fique para trás da concorrência, além de investir na tecnologia, é preciso treinar seus colaboradores para assumirem posições mais estratégicas. E isso inclui despertar neles as competências do futuro:

1- Inteligência Emocional;

2- Criatividade;

3- Negociação;

4- Trabalho em equipe;

5- Resiliência;

6- Motivação;

7- Senso de aprimoramento;

8- Bom relacionamento interpessoal

9- Liderança

10- Experiência do usuário

11- Aprendizagem ativa

12- Resolução de problemas

13- Dominar as novas tecnologias

Isso é feito ao investir em ações de treinamento e desenvolvimento de pessoas, garantindo com que seus funcionários tenham essas e outras competências que irão agregar a empresa e melhorar o seu desempenho.
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