A cultura de dados é uma tendência que se tornou um grande diferencial competitivo para diversos negócios. Essa estratégia pode ser adotada nos mais variados processos, ajudando-os a serem mais precisos e a trazerem mais resultados para a empresa. No entanto, ainda existem muitas organizações que ignoram os benefícios de se implementar essa mentalidade.
Está chegando o momento em que a empresa que não investir na cultura de dados irá ficar para trás! Descubra o que é e por que adotar esse conceito no seu negócio.
Dados: o presente das empresas
Muitas invenções que surgiram e se popularizaram nas últimas décadas parecem ter saído das obras de ficção científica, como a inteligência artificial e realidade virtual. Elas abriam um universo de oportunidades em diversos sentidos, tanto para a vida pessoal, quanto profissional e sociedade.
Entre esses avanços tecnológicos está a possibilidade de coletar uma gigantesca quantidade de informações (também chamado de big data) e organizá-las, descobrindo padrões de comportamento e chances inexploradas. Tudo isso permitiu com que esses dados pudessem ser usados de forma estratégica por organizações de todos os segmentos e tamanhos.
Diversas empresas se consolidaram no mercado ao dar atenção especial aos dados. O Google, por exemplo, se tornou um gigante ao coletar informações e entender o comportamento das pessoas que faziam as pesquisas em seu buscador, conseguindo oferecer assim os conteúdos mais próximos aos seus desejos e conquistando a preferência de milhões de pessoas no mundo todo.
A mesma lógica é usada por outras grandes companhias, como Amazon e Netflix, que analisam as interações dos usuários com os conteúdos e produtos ofertados e, a partir desses dados, trazem sugestões de itens parecidos para reter a atenção e fidelidade de inúmeros clientes.
Mas não são somente as multinacionais de tecnologia que podem se beneficiar dos dados em suas estratégias de negócio: mesmo empresas de menor porte, de todos os segmentos, e que atuam apenas no mercado nacional conseguem aumentar sua vantagem competitiva ao incorporar a utilização dessas informações em seu dia a dia.
Por meio do uso estratégico dos dados é possível:
- Desenvolver produtos e serviços que satisfaçam mais o público-alvo;
- Tornar as campanhas de marketing e vendas mais assertivas;
- Oferecer um atendimento melhor para os clientes;
- Otimizar processos internos;
- Reduzir custos;
- Evitar gastar em estratégias que não tragam os resultados desejados;
- Fortalecer a gestão de pessoas e RH;
- Realizar ações mais efetivas;
- Aumentar sua vantagem competitiva.
Essa tendência dos dados não é mais algo para o futuro das empresas, sim já se faz presente na realidade de milhares de organizações— e quem ignorar esse movimento acabará ficando para trás.
Cultura de Dados: o que é e como fazer?
Um dos elementos que forma uma organização é a sua cultura: o conjunto de valores ajuda a dar um norte às ações dos colaboradores e gestores para atingir os objetivos estratégicos e consolidar a identidade da empresa no mercado.
Grandes como Google e Apple tem em seu DNA uma cultura de inovação, de tal forma que são reconhecidos mundialmente por esta característica. Por isso seus esforços e estratégias são focados nesse valor, que também é trabalhado e despertado em seus funcionários. E os dados fazem parte desse contexto, ajudando a descobrir oportunidades e padrões para inovar em seus produtos, serviços, processos e relacionamentos.
Incluir a mentalidade dos dados na cultura organizacional é uma forma de fortalecer seu uso nos processos da empresa, orientando todos os funcionários a aproveitarem o potencial desse conceito e alcançar os benefícios desejados.
Mais do que investir em tecnologia, adotar uma cultura de dados é uma estratégia que transforma diversos setores e processos dentro de uma organização.
Primeiramente, é necessário incluir os dados no plano de estratégias da organização, definindo quais são as métricas importantes de serem acompanhadas e as informações que não farão diferença ou não trarão melhorias para a empresa. Esta etapa deve incluir os processos internos e setores que podem ser beneficiados pela mudança cultural.
E a fonte desses dados deve ser a mesma para todos, evitando desalinhamento entre os planos. Nesse sentido, realizar um bom trabalho de gestão de informação e dos modelos de dados fará a diferença nas estratégias e resultados alcançados.
Outro ponto importante é investir nas plataformas e ferramentas mais adequadas para realizar a coleta e organização das informações. Existem soluções que podem extrair os mais complexos e inovadores dados do objeto ou comportamento estudado, pautando as estratégias da empresa e setores.
Porém não basta apenas usar as ferramentas corretas, é preciso treinar os colaboradores para saber interpretar e extrair conclusões e oportunidades de negócio diante de uma imensa quantidade de números, transformando as informações em ações concretas que beneficiaram a organização. Caso contrário, todo esforço de coleta e organização, além dos investimentos, serão em vão.
Por isso, os treinamentos podem ter um papel fundamental para educar, despertar e manter a cultura de dados no cotidiano da empresa. Desta forma, será mais fácil alcançar os benefícios dessa mentalidade.
E a relação entre as estratégias de gestão de pessoas e cultura de dados é ainda mais próxima do que parece.
Dados e RH: uma parceria de sucesso
Como vimos, o uso estratégico dos dados está se tornando algo essencial às empresas no mercado atual. Aquelas que não se atentarem aos benefícios de adotar essa mentalidade irão acabar ficando para trás.
Enquanto essa ferramenta pode melhorar as estratégias da organização como um todo, cada setor pode aproveitar seus benefícios em seus planejamentos e ações. O marketing, por exemplo, pode coletar informações do público-alvo para entender mais profundamente seu comportamento, dores e desejos, montando campanhas que sejam mais eficientes e atraiam os clientes certos para o produto ou serviço oferecidos.
Mas uma das áreas que mais pode ser beneficiada com o uso de dados é o RH. Os treinamentos conseguem ser mais personalizados ao aproveitar a ferramenta do e-learning analytics, por exemplo, enquanto o processo de recrutamento e seleção torna-se mais preciso ao comparar as competências necessárias para o cargo e as dos candidatos.
Estes são apenas alguns exemplos: há muito que se explorar nesta relação. Saiba mais como os dados podem ajudar a melhorar a gestão de pessoas da sua empresa com o artigo Big Data e RH: uma parceria realmente estratégica!