O Design Thinking traça um compilado de ações que foca no usuário, gerando ideias para solução de seus problemas, portanto é uma abordagem com foco nas necessidades, que mistura a imersão, o pensamento analítico e intuitivo. Foi criada por conta da tecnologia.
A tecnologia surgiu trazendo um movimento de inovação e ressignificando a atuação empresarial em todos os sentidos. No âmbito do RH, novos sistemas permitiram que atividades operacionais agora fossem automatizadas. Nesse cenário, foi-se questionado qual seria atuação do setor de RH.
O departamento de recursos humanos tem como responsabilidade estabelecer práticas que potencializam o capital humano. É, portanto, uma área que está diretamente conectada com todos os funcionários da empresa. Sendo um ambiente propenso para focar em pessoas, no caso, colaboradores.
E é exatamente essa a requisição do mercado atual para o âmbito de RH, deixar de ser um ambiente burocrático, que se atenta em realizar o controle dos funcionários, para se transformar em um setor estratégico que pense no ser humano. Como resposta dessa inovação surgiu, então, o Design Thinking de RH, uma abordagem centrada no ser humano e em sua multidisciplinaridade que pode auxiliar nesse processo de transição.
Neste artigo, você vai adentrar no mundo do Design Thinking, descobrindo seu conceito e para qual propósito ele surgiu. Ainda irá ler sobre como ele tem se mostrado uma potência no ambiente de RH e tem revelado novos propósitos para esse setor tão estratégico. Confira!
O conceito de Design Thinking
Em meio ao movimento de inovação que o advento da tecnologia proporcionou, surgiu o Design Thinking. Considerada uma abordagem criativa, ela se diferencia das metodologias tradicionais que, no desenvolvimento de projetos, têm como foco o processo burocrático e sequenciamento de fases bem estabelecidas.
No Design Thinking a essência é entender o usuário. São exploradas todas as experiências boas e ruins que o usuário possa ter ao acesso a um o produto ou serviço e através das descobertas é traçado um plano de aperfeiçoamento para que a experiência seja a melhor possível.
Em outras palavras, é um processo criativo que visa organizar ideias e informações, auxiliar na tomada de decisões e aquisição de conhecimento do cenário disposto. Portanto, ele auxilia na busca de soluções inteligentes e leva em consideração a empatia e a interatividade para fazer isso.
O olhar inovador que o Design Thinking traz pode ser utilizado para avaliar todas as etapas de um projeto (do início ao fim). Suas ações também são adaptáveis aos diversos segmentos, inclusive no âmbito empresarial, mais especificamente na área do RH. Prova disso é que essa abordagem nasceu especificamente no âmbito do design, mas a potencialidade dessa ação é tão grande que foi testada em demais áreas e gerou retorno nelas também.
Em síntese, o Design Thinking se concentra em trazer a melhor experiência possível para seus usuários. Nesse sentido, ele utiliza da reflexão e a colaboratividade para alcançar o objetivo necessário. Confira como a ação de Design Thinking pode ser aplicada no ambiente de recursos humanos.
Design Thinking aplicado aos recursos humanos
No conceito de Design Thinking fica explícito que a abordagem busca trabalhar com mecanismos que fogem do pensamento ou das metodologias tradicional. Promover essa ação no contexto do RH significa, então, inovar; e a inovação aqui é a palavra-chave que o setor de RH precisa adquirir em meio ao novo contexto mundial.
Como foi falado anteriormente, o RH é um setor estratégico que lida com todas os colaboradores da instituição, utilizar uma abordagem que reconfigure o olhar desse setor para que ele comece a agir de maneira estratégia em todas as suas ações, faz com que todos das corporações sejam afetados.
No contexto de soluções de problemas, a ação é ainda melhor, pois potencializa a cultura da empresa, gera colaboradores mais engajados e ativos, otimiza processos, aumenta a qualidade de trabalho e melhora a empatia.
Veja como funciona as etapas do Design Thinking para entender melhor como essas ações são potencializadoras no ambiente de RH.
Etapas do Design Thinking
Imersão
Essa primeira etapa do Design Thinking pode ser compreendida como a fase do conhecimento. Nesse momento, a equipe multidisciplinar, definida para trabalhar no projeto, deve mergulhar no cenário ali imposto e analisar o problema por diversos ângulos.
As perspectivas com relação a dor exposta, pode ser de um gestor, do colaborador, entre outros. A equipe se colocará no lugar da pessoa para entender o tipo de influência que ele exerce dentro do contexto da empresa. É importante, portanto, que o RH entenda e conclua qual é a necessidade da empresa no contexto atual.
Análise
Depois de reunida essas informações, a equipe precisará analisá-las e sintetizá-las, sempre se lembrando do contexto empresarial em que atua. Só assim será possível traçar um plano de solução para os problemas levantados.
Idealização
As etapas anteriores permitiram que a equipe adentrasse no universo da empresa, dos colaboradores e de seus problemas. A partir dessa visão já é possível formular ideias inovadoras que venham solucionar as questões necessárias. Por isso nesta etapa é necessário realizar um brainstorming das possíveis soluções.
Prototipagem
Esse momento é destinado à criação de um projeto piloto que terá como finalidade validar as sugestões de solução criadas a partir do brainstorming. Essa etapa é uma maneira de verificar se de fato o caminho percorrido até aqui leva à solução do problema que colaboradores das empresas precisam; gerente, diretores e todo corpo da instituição.
Teste
A última etapa do Design Thinking tem como propósito aplicar as ideias criadas até então. Essa fase é importante para identificar se de fato o projeto contemplou as necessidades reais do usuário e se não faltou analisar um contexto não identificado anteriormente.
A solução deve ser aplicada de forma colaborativa e no dia a dia. Ela deve ser analisada por um período de tempo, se houver um retorno positivo, então ela poderá ser aplicada efetivamente na corporação.