A diversidade é um tema que precisa ser muito discutido nas organizações, isso porque ignorar a diversificação e menosprezar algum grupo de pessoas hoje em dia não só é categorizado antiético como inclusive pode prejudicar a imagem da marca no mercado.
O setor de Recursos Humanos deve ser o primeiro a identificar possíveis políticas que deem oportunidades para os mais diversos perfis de profissionais no ambiente de trabalho de uma organização estarem no mercado, além disso ele também deve ser o principal agente de campanhas para conscientizar o respeito às diferenças no ambiente de trabalho.
O que você vai ver neste artigo:
Isso porque quando se fala sobre diversidade nas empresas é possível se deparar com colaboradores de diversas pluralidades: raças, gêneros e orientação sexual, por exemplo. Porém quanto à faixa etária, será que ela também é considerada? Sua organização dispõe de uma diversidade geracional?
Neste post, você vai conferir um pouco sobre esse conceito, qual a relevância de contar com colaboradores de diferentes faixas etárias e, ainda, as principais diferenças entre as gerações. Se tem interesse sobre o assunto, basta prosseguir com a leitura!
O que é diversidade geracional?
A diversidade geracional no ambiente corporativo pode ser categorizada como a presença de profissionais de diferentes faixas etárias em um único ambiente de trabalho. Essa pluralidade de perfis é relevante para o contexto de trabalho porque ajuda a empresa a ter uma visão mais abrangente, dispondo, assim, de diferente formação de ideais.
A diversidade é de fundamental importância para uma instituição. Muito já se fala sobre contar com a perspectiva de mundo dos diferentes gêneros, orientação sexual e raça, mas ainda é importante ressaltar essa necessidade, principalmente quando o assunto é diversidade geracional, que ajuda os colaboradores a valorizarem as experiências e contribuições que cada indivíduo tem a oferecer.
Quando se fala sobre estimular a diversidade é fundamental deixar claro que não existe a priorização de um grupo etário ao contrário e sim sobre a necessidade de, além considerar todas as demais diversidades, também levar em conta a inclusão de profissionais competentes sem que haja distinção de faixa etária. Ou seja, incluir desde a presença dos Baby Boomers até a geração Z no ambiente de trabalho.
Qual é a importância da diversidade geracional?
Um ambiente profissional com diversidade geracional é imediatamente reconhecido como mais aberto para ouvir e reconhecer a importância de seus colaboradores para o ambiente de trabalho.
Isso significa que ele permite maior troca de feedbacks, propiciando mais engajamento entre os profissionais e, como consequência maior nível de produtividade, que é perceptível tanto no coletivo como no individual.
Existe inclusive uma pesquisa realizada pela Forbes que constatou que 60% das empresas que adotam o posicionamento de investir na diversidade geracional garantem mais produtividade e minimizam o tempo com reuniões e geram melhores resultados.
Outro motivo que a diversidade geracional se faz importante para o contexto profissional, é porque ela colabora para o clima organizacional. O clima passa a ser muito mais positivo quando há pluralidade e ela é respeitada, melhorando a convivência e o aprendizado entre as gerações ali presentes.
Quais são as principais gerações?
Atualmente, as gerações que mais frequentam o mercado de trabalho são: baby boomers, geração X, geração Y e geração Z.
Cada geração dispõe da sua singularidade, de diferentes prioridades, expectativas e comportamentos quanto ao mercado. Apesar de haver características específicas de cada grupo, é importante lembrar que existe ainda a individualidade de cada um.
Mas como é impossível mencionar as individualidades de cada um, veja as principais características de cada geração dispõe e como isso afeta o ambiente de trabalho.
Baby boomers (1940-1960)
A geração baby boomers é conhecida como aquela que passou pelo período de estabilidade econômica e alta taxa de natalidade que adveio após a segunda guerra mundial.
Ela dispõe de um grande herança cultural, política e econômica e também é vista como aquela geração que presenciou marcos importantes, como a ida do homem para a lua, a ditadura militar e protestos por direitos.
No âmbito profissional, os baby boomers são vistos como profissionais que colocam o trabalho como prioridade. Eles são competitivos e focam em resultados. Além disso, esta geração não consegue acompanhar a transformação digital e tem a perspectiva de que liderar é o mesmo que comandar.
Geração X (1960-1980)
A geração X nasceu em meio às revoluções sociais e as quebras de paradigmas, sendo a primeira geração por exemplo de filhos de pais divorciados ou de famílias onde as duas figuras trabalhavam. Também foram os primeiros a contemplarem a mulher como uma figura independente.
No trabalho, os nascidos entre 1960 e 1980 são tidos como profissionais dedicados e que valorizam as soft skills, ou seja as habilidades técnicas, por terem presenciado o surgimento de novas tecnologias, como o videocassete e o videogame e precisarem lidar com essas ferramentas completamente diferentes.
Geração Y (1980-1999)
Também conhecidos como “Millennials”, essa geração é vista como a mais antenada do mercado. É a geração que cresceu estimulada por múltiplas atividades e, ainda, vivenciou o advento da comunicação instantânea propagada através da internet e das redes sociais.
Por essas influências, os Millennials possuem uma perspectiva mais imediatista, não têm medo de se abrir a novas oportunidades (como trocar de emprego) e tendem a agir de forma mais individualista.
Geração Z (2000-2010)
A geração Z conhecida como “nativos digitais”, nasceu imersa no universo da tecnologia e da internet. São profissionais que acabaram de entrar no mercado de trabalho e já dispõem de grande diferença das demais.
Para a geração “nativa digital”, é essencial atuar em uma atividade que esteja alinhada com seus valores e que ajude a buscar por seu propósito, por isso são profissionais que priorizam jornadas de trabalho flexíveis e modelos de gestão horizontais.
Outras competências que estão bastante presentes nessa geração são: criatividade; empreendedorismo; comunicativos e bom trabalho em equipe.
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Pode ser categorizada como a presença de profissionais de diferentes faixas etárias em um único ambiente de trabalho. Essa pluralidade de perfis é relevante para o contexto de trabalho porque ajuda a empresa a ter uma visão mais abrangente, dispondo, assim, de diferente formação de ideais.
Permite maior troca de feedbacks, propiciando mais engajamento entre os profissionais e, como consequência maior nível de produtividade, que é perceptível tanto no coletivo como no individual.
Atualmente, as gerações que mais frequentam o mercado de trabalho são: baby boomers, geração X, geração Y e geração Z.