Liderança remota: o que é e como funciona, confira!

A Liderança Remota é um modelo que vem sendo cada vez mais requisitado nas empresas, ainda mais com o aumento da aderência ao trabalho híbrido e/ou online —  tornando-se praticamente uma necessidade em diversos casos. 

Entretanto, existem alguns cuidados que os gestores devem ter ao contar com profissionais atuando em regime home office. Saiba mais sobre eles descobrindo como funciona a liderança remota!

O trabalho remoto veio para ficar: com as demandas da pandemia da covid-19 e a aprovação de legislações específicas para o chamado teletrabalho, este modelo vem cada vez mais sendo aceito — e preferido — nas empresas e pelos profissionais. Isso ocorre por vários motivos:

Dependendo do perfil da empresa e dos profissionais, ao menos é adotado um regime híbrido — com os funcionários se encontrando presencialmente em alguns dias da semana —, aproveitando um pouco de cada modelo de trabalho.

No entanto, seja híbrido ou completamente remoto, algumas questões não deixam de serem relevantes independentemente do estilo adotado: é preciso continuar acompanhando os trabalhos dos profissionais, descobrindo formas de extrair o melhor de cada talento e de engajá-los no dia a dia. 

Claro que fazer tudo por meio de uma tela acaba mudando algumas coisas na rotina, afinal, não estarão todos, durante a semana inteira, unidos no mesmo local. Como ficam as lideranças nesse contexto? Qual seu papel, responsabilidades e desafios quando não se tem um estilo mais tradicional de trabalho? 

Por essas e outras dúvidas em que foi pensado o conceito de liderança remota. 

Basicamente, é um modelo em que o gestor conduz sua equipe e departamento mesmo atuando remotamente. Seja de casa, uma cafeteria ou do outro lado do mundo, a dinâmica de trabalho continua a mesma — com o líder organizando as demandas e estratégias, incentivando seus colaboradores e eles se esforçando para serem produtivos em suas tarefas. 

Enquanto a natureza e o peso da responsabilidade não mudam com o endereço do local de trabalho, alguns detalhes acabam impactando na dinâmica do dia a dia. 

Não importa quão talentosos sejam, uma equipe sem uma boa liderança está fadada a ter problemas: seja de produtividade; qualidade ou de clima interno. O líder é o responsável por guiar os profissionais sob seus cuidados, extraindo o melhor de cada um e definindo as estratégias mais assertivas para se atingir os resultados. 

No caso do trabalho remoto, o desafio pode ser ainda maior para os gestores: como controlar as entregas; criar um relacionamento saudável com liderados e conduzir toda a equipe ao sucesso, mesmo cada um estando em lugares diferentes? 

Ainda mais por não estar todos os dias na empresa, convivendo com os colegas e lideranças, além de imerso na cultura e rotinas internas, os profissionais em regime remoto podem perder um pouco em engajamento e motivação. Por isso, é importante que seus gestores estejam atentos e promovam formas de fortalecer os laços entre a equipe, funcionários e organização. 

Mas, esses são apenas alguns exemplos de como o modelo home office demanda uma postura diferente dos gestores em relação aos seus liderados. 

Não é nenhum segredo de estado: o gestor acompanha uma equipe que trabalha remotamente, podendo ele estar também no mesmo regime ou não. Geralmente o líder usa ferramentas como vídeo chamada, chats e outras para manter o contato com os funcionários, organizando a rotina e resolvendo dúvidas. 

No entanto, existem algumas particularidades nessa dinâmica que as lideranças devem se atentar para ter um relacionamento saudável com os trabalhadores, independentemente do lugar onde eles estiverem. 

É importante respeitar a autonomia e flexibilidade dos profissionais quando se atua remotamente, evitando posturas prejudiciais como o microgerenciamento. Esse excesso acaba tirando a confiança e liberdade dos colaboradores, além de gerar irritação e desgastar a relação com os gestores. 

Outro comportamento negativo que também deve ser reduzido é o de extrapolar a jornada de trabalho regular: mandar constantemente mensagens durante a noite e o fim de semana — quando se segue o horário comercial — cobrando ou relembrando algo aos funcionários é o tipo de atitude que aumenta o estresse e a desmotivação na equipe.  

Mesmo no modelo presencial já é importante ter uma comunicação aberta e objetiva com os liderados. Imagine como isso se torna necessário quando não se está o dia inteiro com os trabalhadores! Investir no diálogo, clareza nas mensagens e escuta faz toda a diferença na dinâmica e resultados da equipe, evitando atritos desnecessários e problemas na produtividade e qualidade do serviço. 

Pensar em formas de engajar os colaboradores na equipe e empresa também é fundamental nesse processo. Momentos de descontração e socialização — mesmo que online —, presentes entregues em casa, benefícios corporativos diversos… é importante ser criativo e descobrir como motivar individualmente cada funcionário para que seu relacionamento seja mais forte com seus colegas e organização. 

Outra dica é aproveitar os avanços tecnológicos para aproximar os gestores, colegas e profissionais. Existem uma série de ferramentas desenvolvidas justamente para o contato, organização e realização de tarefas por equipes remotas: como vídeo chamada; chat; pasta na nuvem; arquivos compartilhados; software de gestão de tarefas; gamificação; entre tantas outras opções.

Esses recursos podem contribuir tanto para organizar as demandas da equipe quanto as individuais, estimular a produtividade, manter o contato diário com os colaboradores, alinhar estratégias e objetivos, além de motivar e engajar os profissionais. 

Saber usar os meios disponíveis ao seu favor é imprescindível para otimizar o trabalho e extrair o melhor de cada trabalhador — independentemente se estão em regime remoto, híbrido ou presencial.

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