O papel do líder para as novas gerações é completamente diferente do de décadas atrás: os profissionais atualmente preferem gestores mais flexíveis, próximos e que permitam maior autonomia no trabalho de suas equipes.
Sua empresa tem lideranças assim? Ou então tem chefes que concentram todas as decisões em si e não tem uma conexão genuína com seus colaboradores? Conheça o perfil do líder que as novas gerações desejam trabalhar e explore o melhor dos talentos do seu negócio!
O que você vai ver neste artigo:
Qual é o papel do líder nos dias de hoje?
Antigamente o perfil de um líder em uma empresa era o mesmo — um chefe que centralizava todas as decisões e estratégias, controlava as atividades de cada profissional, que era uma pessoa exigente, inflexível e distante de seus funcionários e que valorizava uma hierarquia rígida.
Enquanto existem ainda profissionais que atuam desta forma e até mesmo trabalhadores que preferem lidar com este tipo de gestor, nos últimos anos um novo tipo de liderança surgiu e vem se fortalecendo em empresas de todos os tipos e segmentos.
Atualmente, o mercado e os colaboradores estão valorizando líderes que tenham um papel mais próximo a de um organizador das atividades e de uma figura inspiradora para a equipe. Especialmente as gerações mais novas buscam atuar em organizações com uma gestão mais horizontal e lideranças que tenham uma conexão verdadeira com seus funcionários.
Isso não significa que o gestor não sabe demandar uma boa produtividade e qualidade de sua equipe, mas sim que seu jeito de lidar com ela e com cada liderado é mais próximo e humanizado.
Neste sentido, também é fundamental que as lideranças na atualidade saibam motivar e engajar os profissionais das geração Y e Z na empresa, pois elas demandam estímulos diferentes das anteriores e por estarem se tornando ou já serem maioria nas empresas.
Além disso, o líder atual também deve ser capaz de integrar a tecnologia no dia a dia do departamento, inovando e aproveitando o melhor das ferramentas para otimizar o trabalho de todos.
Qual é o papel do líder do futuro?
Toda companhia precisa estar de olho no futuro para antecipar tendências, aproveitar oportunidades e não ser deixada para trás pela concorrência. Essa postura também é importante de ser adotada na gestão de pessoas e, por seu papel fundamental na dinâmica interna, com as lideranças.
Um estilo de gestão mais humanizada é uma demanda do presente. Mas, como será nos próximos anos? Como as novas gerações — até mesmo depois da Z — vão se relacionar com seus líderes? O que irão esperar deles?
Uma tendência é que as equipes se tornem mais autogerenciáveis: em vez do chefe controlar todas as decisões e tarefas de seu departamento, ele terá um papel mais de motivador, organizador e conselheiro dos profissionais. Em alguns casos, as responsabilidades do gestor acabarão se diluindo entre alguns funcionários do setor, desde que eles demonstrem competência para assumir essas posições.
Mesmo em uma estrutura mais tradicional, as lideranças do futuro terão uma postura mais flexível, dinâmica, empática e tecnológica. Eles adotarão ainda mais as ferramentas eletrônicas nas atividades, otimizando assim os processos, tempo e esforços dos colaboradores. Eles não terão problemas em lidar com modelos como o home office ou trabalho híbrido, pois saberão como estimular os resultados de seus funcionários mesmo remotamente.
Além disso, tendências como a diversidade e sustentabilidade irão se consolidar ainda mais no mundo corporativo, demandando com que os gestores abracem essas causas no trabalho do dia a dia e na dinâmica de sua equipe. Na prática, isso significa contar com profissionais — inclusive os próprios líderes — com vivências diferentes e considerar os impactos ambientais de cada atividade realizada no setor, desde o uso de papel nas tarefas rotineiras à redução da necessidade de viagens áereas (seja de pessoas ou cargas).
Mas, no fim das contas, um líder que seja capaz de motivar e engajar seus funcionários sempre será mais eficiente — seja agora como daqui os próximos cem anos.
Como liderar as novas gerações?
Com essas mudanças de paradigmas, existem algumas qualidades e posturas que farão toda a diferença na relação do líder com sua equipe:
Boa comunicação
Uma liderança que sabe se comunicar com clareza, objetividade e empatia é capaz de extrair melhores resultados de seus funcionários. Uma boa comunicação ajuda a reduzir ruídos, retrabalho, conflitos e outros problemas que acabam impactando negativamente a produtividade e qualidade do trabalho de todos.
Neste sentido, outra postura que traz resultados positivos é oferecer feedbacks frequentes para os colaboradores. Esse cuidado permite alinhar as expectativas sobre os trabalhos, ajustar alguns comportamentos dos funcionários e estimular seu aprimoramento constante.
Flexibilidade
A verdade é que existem profissionais que se recusam a voltar a um modelo de trabalho 100% presencial. Os gestores não podem ignorar essa mudança de comportamento no mercado: seja adotando um estilo híbrido ou completamente remoto, eles devem ser capazes de organizar as demandas, motivar os trabalhadores e garantir as entregas mesmo que feitas online e mediadas por telas.
A flexibilidade também é importante de ser aplicada nas relações e na forma de se realizar demandas, tornando o ambiente de trabalho mais leve — porém não menos produtivo e eficiente.
Empatia
Um líder próximo e humano com seus liderados é capaz de extrair o melhor de seus talentos e ajudar a criar um ambiente de trabalho mais saudável. Ele sabe lidar com as individualidades dos funcionários, entendendo seus pontos fortes e os passíveis de aprimoramento. Desta forma, pode organizar as demandas e até mesmo a dinâmica da equipe de forma a valorizar as competências de cada um e estimular sua evolução.
Além disso, este tipo de postura ajuda a reduzir a perda de engajamento dos funcionários e a rotatividade de pessoal, mantendo os talentos na companhia e incentivando a sua dedicação no trabalho.
Como administrar gerações diferentes?
Antes que o futuro chegue, as lideranças precisam lidar com um desafio na atualidade: lidar com gerações — com perfis, necessidades, estilos, expectativas e modos de trabalhar — diversos. Não é fácil ter flexibilidade e inteligência emocional para administrar profissionais tão distintos e ainda conseguir estimular a produtividade, qualidade e engajamento na equipe.
Quer ajuda para enfrentar essa situação? Saiba como unir as gerações X, Y e Z no âmbito profissional e aproveite o melhor dos talentos da sua empresa!
Com o surgimento das novas gerações no ambiente de trabalho, o papel do líder passou por uma significativa transformação. Enquanto décadas atrás, os líderes costumavam ser centralizadores, inflexíveis e distantes, atualmente, as gerações mais jovens valorizam líderes que sejam mais flexíveis, próximos e que permitam maior autonomia no trabalho de suas equipes. Isso reflete uma mudança nas expectativas e necessidades dos profissionais no local de trabalho.
As características e habilidades desejadas nos líderes das novas gerações diferem substancialmente das dos líderes tradicionais. Os líderes atuais são mais valorizados quando desempenham papéis de organizadores, inspiradores e mantêm uma conexão genuína com seus funcionários. Isso não implica que eles não busquem produtividade e qualidade, mas sim que adotam uma abordagem mais próxima e humanizada ao lidar com suas equipes. As gerações Y e Z, em particular, buscam gestores que saibam motivar e engajar de maneira mais personalizada, adaptando-se às suas expectativas e necessidades específicas.
O papel do líder do futuro pode evoluir ainda mais em direção a equipes autogerenciáveis. Espera-se que, nos próximos anos, os líderes desempenhem um papel mais motivador, organizador e de aconselhamento para seus profissionais, em vez de controlar todas as decisões e tarefas. Em alguns casos, as responsabilidades do líder podem ser compartilhadas com membros da equipe, desde que demonstrem competência e autonomia. Portanto, a liderança do futuro deve ser mais descentralizada e baseada na confiança e colaboração.