Entenda as principais culturas de empresas disruptivas

Compartilhamento em nuvem, redes sociais, internet das coisas, 5g, inteligência artificial e demais tecnologias têm aberto portas para novos modelos de negócios, empresas que vão além de ofertas um produto ou serviço para sanar a necessidade do consumidor, mas que melhora a experiência e que faz o cliente se questionar em como vivia antes sem ele, sendo conhecidas como empresas disruptivas.

As empresas disruptivas são capazes de transformar a maneira com que nos relacionamos ou que nos comportamos, porque elas nos apresentam uma nova maneira de realizar uma atividade, se relacionar com algo e mais.

Apesar do termo ser popular nos dias atuais, na prática há poucos exemplos de empresas disruptivas no Brasil e no mundo. Neste artigo você vai conhecer algumas, vai saber o que as fazem ser categorizadas como disruptivas e, ainda, receber insights para utilizar na sua empresa. Então se você se interessa por este assunto, é melhor dar uma conferida nos próximos parágrafos!

De modo geral, empresas disruptivas são instituições que criam soluções inovadoras de forma que substituem algum tipo de produto, serviço ou tecnologia. As soluções desenvolvidas por essas empresas torna obsoleto algo que já existia antes, é o caso da criação da geladeira. 

Antes de sua existência, que se deu no século 20, as pessoas utilizavam infinitas técnicas para preservar os alimentos, como é o caso de secar a carne. Mas com o surgimento desse produto, essas técnicas foram deixadas para trás.

De lá para cá novos modelos de geladeiras surgiram, com duas ou três portas e outras novidades, mas o hábito de conservar alimentos através desse aparelho permanece até os dias atuais e é aderido por todo o mundo.

Mas se tratando de negócios distintivos nunca antes houve tanto quanto nos últimos anos, isso se deu por conta da era da informação que possibilitou maior acesso ao conhecimento.

O termo “disruptivo" foi visto pela primeira vez no artigo Disruptive Technologies: Catching The Wave, publicado no ano de 1995. 

O autor Clayton Christensen, professor de Harvard, o desenvolveu após conhecer o conceito de “destruição criativa”, do economista austríaco Joseph Schumpeter que utilizava essa expressão para explicar os ciclos de negócios, isso lá em 1939.

Depois o termo “disruptivo” foi melhor explicado por Christensen em seus livros The Innovator’s Solution e The Innovator’s Dilemma.

Empresas chamadas e consideradas disruptivas dispõem de algumas características em comum. Veja abaixo quais são elas:

Ao menos no começo as empresas disruptivas tendem a ser pequenas. Atualmente as startups são exemplos de organizações que iniciam com uma equipe enxuta, mas prevendo um crescimento acelerado, visão caracterizada por empresas disruptivas. 

Consequência de dispor de uma equipe enxuta, as empresas disruptivas dispõem de equipes multifuncionais e multidisciplinares, capazes de atuar com agilidade, flexibilidade, criatividade e especialistas em diversos assuntos.

O erro é visto como parte do processo de inovação e crescimento, principalmente porque empresas disruptivas desenvolvem soluções nunca antes oferecidas, com isso elas não têm referências anteriores para se basear em acertos e erros de outros.

Com grande volume de dados é possível automatizar e personalizar a experiência do cliente, gerar produtos e serviços mais econômicos e mesmo assim especializados em solucionar exatamente a dor do cliente.

Toda ação de uma empresa disruptiva é pensada e decida colocando o cliente como centro.

Confira as organizações exponenciais que estão na lista de empresas mais disruptivas nos últimos anos.

Netflix começou suas atividades disponibilizando o serviço de correspondência em DVD. Na época, ela já tinha visão diferente de seus concorrentes porque era a única a entregar o produto na residência das pessoas. Mesmo assim, a Netflix não era considerada uma ameaça para empresas como Blockbuster, por atuar em um segmento diferente do mercado.

Porém seu surgimento no mercado fez sucesso desde o início e depois de algum tempo, observando as tendências, ela reformulou todo seu modelo de negócio, entrando no negócio de streaming e ameaçando outras empresas com o mesmo nicho. Nisso Netflix superou Blockbuster e outras empresas, se tornando a maior no mercado. 

A Netflix não parou por aí, vendo o surgimento de outros streaming em 2013 a empresa entrou no mercado de produções cinematográficas, inovando mais uma vez.

Nubank chegou no mercado financeiro com o objetivo de mudar a estrutura bancária tradicional que até então dominava o Brasil. O banco focou no on-line, oferecendo todos os serviços financeiros por meio do digital e extinguindo ou diminuindo os valores de taxas e juros praticados pelos bancos tradicionais.

Através do aplicativo, o cliente pode bloquear e desbloquear seus cartões de crédito, efetuar o pagamento de suas contas, analisar em tempo real todas as desesperas do cartão, verificar saldo tanto do cartão de débito como de crédito, alterar o limite de crédito de seus cartões, conversar com gerentes, fazer transferências bancárias ou PIX e acessar e contratar todas as demais funcionalidades que um banco proporciona.

Airbnb é uma empresa que inovou lançando no mercado um modelo de compartilhamento de imóveis, gerando um modelo operacional e de negócios que se utiliza da tecnologia como principal recurso.

A proposta do Airbnb é conectar pessoas comuns que tenham interesse em alugar um imóvel por um curto período de tempo e pessoas que buscam alternativas mais econômicas que não um hotel para se hospedar.

Então a empresa Airbnb mesmo não possui nenhum imóvel, o que ela faz é fazer uma oferta através de informações. Além disso, o Airbnb também dispõe de fluxo de receita geradas a partir de experiências.

Através desses três exemplos de empresas disruptivas, você pode observar que para transformar um negócio existente em uma empresa inovadora é necessário estar disposto a aceitar os riscos que envolvem o processo e ser ágil, sempre observando as movimentações do mercado.

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