A criatividade e inovação são duas qualidades que estão em alta no mundo empresarial. A organização que não investe nessas características sofre um grande risco de ficar parada no tempo e ser passada para trás pela concorrência. Descubra nesse artigo como essas habilidades são fundamentais para uma empresa nos dias atuais e como desenvolvê-las no seu negócio.
Criatividade e Inovação nas Empresas
A Apple é uma das empresas mais importantes atualmente: ela não é nada mais, nada menos, do que a segunda marca mais valiosa do mundo em 2019, segundo o ranking BrandZ dos grupos WPP e Kantar. E duas características que marcaram essa caminhada para o sucesso são justamente a criatividade e inovação - principalmente devido o trabalho do seu cofundador e depois CEO, Steve Jobs.
Quem viveu a transição para a era digital sabe bem como era escutar música antes do iPod e iTunes, como eram os celulares antes do iPhone e até mesmo acompanhou a desconfiança ficar no escanteio com o lançamento do iPad. Sem investir em inovação e criatividade, a gigante jamais teria alcançado o patamar que se encontra hoje. O mesmo também pode ser dito para a marca mais valiosa do mundo em 2019, a Amazon, que sacudiu o mercado com o seu formato revolucionário de vendas.
Porém, o contrário também acontece. A Kodak era a maior empresa de câmeras fotográficas e teve um grande legado no mundo dos negócios, criando diversas inovações no segmento. Registrada em 1888, a companhia dominou o mercado até o início dos anos 2000, quando as vendas de câmeras digitais ultrapassaram as do modelo analógico.
A verdade da história é que a Kodak não ignorou essa revolução: a primeira câmera digital nasceu dentro da empresa. No entanto, ela falhou em acompanhar a mudança do comportamento do consumidor, com o declínio dos filmes fotográficos e o surgimento e explosão do celular com câmera. A marca entrou com pedido de concordata (falência) em 2012 e atualmente faz algumas apostas em outros mercados, apesar da fotografia nunca ter sido tão popular como agora - na era do #selfie.
Esses são apenas dois exemplos clássicos de que uma empresa que não aposta em criatividade e inovação irá ficar para trás, especialmente em tempos em que as mudanças ocorrem em uma velocidade impressionante.
Entretanto, existem barreiras que prejudicam a mentalidade inovadora e criativa nas empresas - um problema que começa desde a infância.
A dificuldade de se desenvolver mentes inovadoras e criativas
Infelizmente a inovação e criatividade não foram duas características valorizadas antigamente na sociedade. Nos modelos tradicionais de ensino, os alunos passam a maior parte do tempo aprendendo de forma passiva, copiando o material e escutando o professor. Além de ser um estilo que não desperta o engajamento, ele não estimula o pensamento crítico e inovador, não formando assim indivíduos habilidosos nessas duas qualidades.
De uma forma e outra, essa mesma noção também é vivida nas empresas. Por conta das pressões e rotinas, dificilmente os colaboradores são incentivados a pensar “fora da caixa” e a questionar o porquê das coisas serem feitas da maneira que são feitas. Isso significa que as organizações acabam repetindo as mesmas fórmulas, prezando pela tradição e estabilidade por terem medo de arriscar e perder recursos importantes como tempo e dinheiro.
Assim, mesmo a pessoa mais criativa e inovadora pode se ver presa desde a infância em uma estrutura que privilegia a previsibilidade e segurança, matando dentro de si qualidades que a tornariam uma profissional excelente e que iriram beneficiar a empresa na qual trabalharia.
Imagine quantas inovações poderiam impactar positivamente a sociedade se os estudantes e profissionais fossem incentivados a criar novos modelos, pensar em ideias revolucionárias e mudar o jogo? Quantas empresas não teriam ido a falência caso seus colaboradores pudessem explorar seu pensamento crítico e buscar soluções e oportunidades que passaram despercebidas?
Como vimos nos exemplos da Apple e Kodak, esta postura de não valorizar a criatividade e inovação não vai ajudar as empresas nem no presente e muito menos no futuro. Pelo contrário, a organização que não apostar no constante aprimoramento e mudança vai acabar ficando para trás e corre o risco de se tornar apenas história.
E se as instituições de ensino podem transformar este cenário apostando em
métodos mais ativos de aprendizagem e em tecnologia, o que as empresas devem fazer para tornar sua equipe mais criativa e inovadora?
Como valorizar a criatividade e inovação na sua empresa
Para mudar esse cenário, diversas organizações estão planejando e colocando em prática estratégias para estimular a mentalidade criativa e inovadora em seus funcionários.
A 3M é uma das empresas mais reconhecidas nesse sentido. Para eles, a inovação não é uma ação pontual, e sim uma meta que todas as áreas e profissionais estão envolvidos. E esta postura começou há tempos: William McKnight, CEO por duas décadas e presidente do conselho por 15 anos, sempre estimulou o empreendedorismo interno, trabalhando com os conceitos de delegar responsabilidades e incentivar os funcionários a exercitarem suas iniciativas.
Esse exemplo nos mostra duas coisas interessantes: primeiro, a inovação e criatividade não podem ser ações esporádicas,
e sim fazer parte da cultura da empresa; segundo, dar liberdade e espaço para os colaboradores fazerem experimentos, falharem e tentarem novamente é uma forma de incentivar essas qualidades. O medo de arriscar é uma das barreiras que impede as organizações de apostarem no novo, por isso superar este receio - ainda que adotando formas responsáveis e com planejamento - é um passo importante para lutar pelo seu espaço no futuro.
Uma dica para valorizar seus colaboradores e dar mais espaço para a troca de ideias é adotar
modelos de gestão mais horizontais, priorizando a independência e autogestão dos funcionários e dando-os maior liberdade para criar. Assim eles se sentem mais confortáveis para sugerir mudanças e possibilitar que estas opiniões se convertam em benefícios para a organização.
Outra ideia é investir em metodologias de treinamento e desenvolvimento inovadoras justamente para estimular essas características na sua equipe. Estratégias como a
gamificação podem ser adotadas de forma a engajar os colaboradores nas atividades. Esse modelo usa elementos de jogos - como storytelling, pontuação e recompensas - para incentivar os participantes a realizarem determinadas tarefas.
Assim a gamificação transforma atividades obrigatórias, como recrutamento, onboarding de novos funcionários, treinamento e até as tarefas do dia a dia, em experiências imersivas e interativas. Isso ajuda a motivar os funcionários a cumprirem as ações, tornando-as mais eficientes.
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