Dicas para criar conteúdo gamificado acessível para a inclusão de pessoas com deficiência

Investir na acessibilidade para promover a inclusão de pessoas com deficiência (PcD) é algo fundamental para as empresas atualmente — e isso vale para suas diferentes estratégias e processos. É possível oferecer até mesmo recursos na gamificação que integram esse público nas atividades, acolhendo todos os participantes e ampliando os benefícios da adoção dessa metodologia.

A gamificação é uma ferramenta adotada em diversas estratégias de uma empresa — desde com o objetivo de engajar e treinar colaboradores a encantar clientes. Um dos pontos positivos dessa metodologia é ser democrática: ela pode ser aplicada com públicos de diferentes faixas etárias, gerações, perfis e, com os recursos certos, com pessoas com deficiência e de outros grupos específicos.

Essa capacidade é fundamental para ampliar os impactos da ação, atingindo e valorizando mais pessoas para gerar ainda mais resultados para o negócio. 

Investir na diversidade é uma das grandes tendências em empresas de todos os segmentos e até mesmo portes. Isso não é à toa: contar com profissionais de vivências diferentes ajuda a incentivar a inovação na organização, a melhorar a imagem da marca e aumentar a motivação dos colaboradores, além de permitir aproveitar mais os talentos ao criar um ambiente acolhedor e saudável de trabalho. 

E um dos grupos que mais pode somar na equipe são as pessoas com deficiência. Mas, para que elas sejam verdadeiramente incluídas na empresa, é preciso investir em acessibilidade nos mais diversos níveis — como nas campanhas para os clientes, nos produtos e serviços próprios para esse público ou com recursos que os tornem acessíveis, em ações de marketing, eventos e comunicações em geral, nas estruturas físicas da organização, em ter atendentes preparados para acolher PcDs e também nas estratégias internas para contratar e valorizar os profissionais com deficiência.  

Para verdadeiramente promover a inclusão de PcDs nas diferentes esferas da organização, é preciso compreender que cada grupo tem uma demanda específica: pessoas cegas ou com baixa visão tem um cotidiano completamente diferente das surdas ou dificuldade de audição ou então as que são cadeirantes ou tenham mobilidade reduzida, por exemplo. Isso sem considerar pessoas com deficiências múltiplas. 

Sendo assim, cada uma delas tem uma vivência e necessidades particulares, que devem ser entendidas em profundidade pela empresa para que esse público seja realmente valorizado e acolhido em suas diversas ações. 

Felizmente a gamificação é uma metodologia capaz de abraçar esse público quando conta com os recursos e as estratégias certas, permitindo com que mais pessoas sejam alcançadas com as ações da empresa — seja no treinamento corporativo ou nas campanhas de marketing para clientes.

Existem algumas escolhas de design e personalização que ajudam a gamificação a ser mais inclusiva e que podem ser adotadas nas plataformas:

Uma das soluções mais conhecidas e usadas para a acessibilidade são as legendas e a audiodescrição. O primeiro recurso é bastante aplicado com pessoas com deficiência auditiva em diferentes graus (ou até pessoas que, por qualquer motivo, não possam ligar o som do dispositivo eletrônico que estão utilizando), enquanto o segundo costuma ser adotado com pessoas cegas e com baixa visão. Neste último caso também pode-se incluir a ferramenta de leitura de tela para atender as necessidades específicas deste grupo. 

Em uma plataforma gamificada é fácil incluir essas soluções, tornando a atividade mais prática e acessível para um número maior de pessoas. 

Até mesmo a escolha de cores de um design pode tornar algo mais acessível ou não. É possível optar por tonalidades e contrastes que permitam a visualização de pessoas com baixa visão e até mesmo de que tenham daltonismo, por exemplo. 

Uma boa plataforma gamificada oferece até mesmo a possibilidade do usuário personalizar alguns elementos para facilitar o uso do sistema, entre eles as cores e contrastes da interface. 

Pessoas com mobilidade reduzida ou com outros tipos de deficiência podem precisar de recursos como a navegação simplificada e as teclas de atalho para acessar algumas opções do sistema com maior facilidade. 

Esse tipo de acessibilidade é comum em computadores e celulares, sendo promovida também em plataformas gamificadas. 

Além do design, existem outras tecnologias que tornam a gamificação mais acessível para a inclusão de pessoas com deficiência.

Basicamente, esse termo se refere a um conjunto de ferramentas que tem o objetivo não só de promover a acessibilidade como também a autonomia de pessoas com deficiência. Elas tornam possível com que PcDs usufruam de lugares e soluções com maior praticidade e independência.

Existem vários tipos de tecnologias assistivas: de projetos arquitetônicos acessíveis, passando por diversos auxílios na vida cotidiana e até a ferramentas específicas para computadores e dispositivos eletrônicos. 

Ainda mais quando se fala em gamificação e outras estratégias eletrônicas e digitais, é fundamental oferecer plataformas e softwares acessíveis. Eles contam com os recursos e tecnologias que permitiram com que pessoas de diferentes perfis — com ou sem deficiência — consigam acessar os conteúdos e materiais disponibilizados no sistema. 

Imagine promover uma ação gamificada, com personagens e cenários coloridos, mas sem ter uma audiodescrição adequada para pessoas com deficiência visual? Como os funcionários PcDs iriam realizar as atividades e testes na plataforma para avaliar seus conhecimentos dos treinamentos corporativos nessa metodologia?

Por isso, adotar plataformas gamificadas com recursos de acessibilidade é essencial para promover ações inclusivas ao utilizar esse método. 

Adotar tecnologias assistivas e outros recursos de acessibilidade é fundamental para tornar a companhia mais acolhedora, inclusiva e conectada aos anseios da sociedade. Todo negócio deve se importar em promover essa mentalidade com seus clientes, parceiros e funcionários, valorizando cada pessoa e relação para fortalecer o engajamento de diferentes públicos com a marca. 

Nesse sentido, deve-se pensar em estratégias que tornem a organização mais acessível em diversos níveis — um trabalho que é mais fácil e efetivo ao contar com aliados que sejam especializados na área. Essas empresas parceiras têm tecnologias, expertise e meios para desenvolver soluções ouvindo o público-alvo e atendendo às suas necessidades, dores e expectativas. 
Felizmente, existe uma aliada qualificada para criar os conteúdos gamificados para pessoas com deficiência: saiba como aproveitar a acessibilidade na gamificação na prática e torne sua empresa ainda mais inclusiva e inovadora!