Estratégias de aprendizagem para aplicar nas organizações

Existem várias estratégias de aprendizagem que podem ser adotadas para fortalecer as ações de educação empresarial. Escolher a metodologia mais adequada para a organização, situação, perfil da equipe e profissionais é fundamental para ter melhores resultados com o treinamento corporativo. 

Neste artigo conheça algumas estratégias de aprendizagem que podem ser aplicadas na empresa e invista no aprimoramento dos seus colaboradores!

Educar alguém não é um processo simples: são várias as possibilidades de abordagem, técnicas e exercícios que podem ser aplicadas. Afinal, a educação é um campo amplo, que envolve milhares de anos de prática e estudos. 

Nesse sentido, diversas estratégias de aprendizagem foram desenvolvidas para tornar mais eficiente a transmissão de informações, gestão de conhecimento e aprimoramento individual e coletivo. Elas formam um conjunto de métodos e técnicas, cada um com sua proposta, pontos fortes e lacunas, e podem ser adotadas em diferentes circunstâncias: ensino básico; superior; técnico; livre; particular e até nas ações de educação empresarial. 

A estratégia de aprendizagem escolhida pode impactar na assimilação de conhecimentos e desempenho educacional dos estudantes. A efetividade das metodologias depende do contexto aplicado e do perfil das pessoas que participam das atividades, não só considerando sua faixa etária ou nível de ensino como também sua individualidade, rotina, gostos e expectativas. 

Todo esse conceito gerou um campo fértil para estudos e criação de teorias, como a da Pirâmide de Aprendizagem, buscando entender como ocorre o aprendizado e quais técnicas usar para aumentar a efetividade do ensino. 

Existem várias técnicas e metodologias criadas para fortalecer a aprendizagem. Algumas são mais conhecidas, outras mais ativas… com as adaptações necessárias, as estratégias podem ser aplicadas em qualquer contexto — nas escolas, universidades, lares, cursos livres e empresas. O tipos mais comuns são:

É o método mais tradicional e usado em diferentes contextos. O clássico: o professor/instrutor explica o conteúdo e os estudantes anotam as informações. Em alguns casos, essa relação é mais flexível, com os participantes tendo mais espaço para colaborar no processo de aprendizagem. Em outros, cada um tem o seu papel fixo e irredutível. 

Essa estratégia tem o seu valor, caso contrário não seria tão consagrada na sociedade, e gera diversos resultados positivos. No entanto, ainda mais na atualidade, a limitada contribuição dos estudantes na dinâmica pode reduzir seu engajamento e, consequentemente, influenciar negativamente o desempenho dos participantes. 

Esse método surgiu praticamente como uma resposta ao modelo anterior. Em vez do professor/instrutor ser a principal coluna no processo, aquele que transmite o conhecimento, nessa atividade esse papel é do estudante: é ele quem pesquisa (às vezes em um conjunto de materiais pré-selecionados ou então de forma livre), organiza as informações e as apresenta para o grupo. 

Essa é uma forma de tornar o método tradicional mais participativo, estimulando a autonomia dos estudantes, além de outras habilidades importantes de serem desenvolvidas. No entanto, ainda sim, a dinâmica tem suas limitações e pode até inibir algumas pessoas no processo. 

Muito se pode aprender com os acertos e erros dos outros. Nesse método, se escolhe uma situação — real ou não — para ser analisada dentro do contexto da aula. Uma ação de uma empresa ou órgão público, fenômeno histórico ou sociológico, entre tantas possibilidades, servem como material de ensino nesta técnica. 

Assim como nos outros, essa estratégia tem alguns níveis de autonomia e participação dos estudantes nas atividades. No entanto, por ser algo mais prático e muitas vezes baseado em casos reais, naturalmente a dinâmica costuma ser mais ativa e engajadora.

Outro material que pode engatilhar a aprendizagem dos estudantes é propor que eles formulem soluções para um problema específico ou desenvolvam projetos. Esse tipo de ação estimula a autonomia, proatividade e criatividade, além de desafiar as competências dos participantes. 

Nesse método o professor/instrutor se torna um facilitador, instigando e avaliando o desempenho dos estudantes. 

Abordar a aprendizagem de forma mais lúdica também é uma estratégia que pode gerar resultados positivos. A gamificação usa elementos de jogos em contextos que não se resumem ao entretenimento: avatares; storytelling e recompensas são mecanismos que estimulam os estudantes a realizarem as atividades educativas e, assim, estudarem e se divertirem ao mesmo tempo. 

Essa estratégia pode ser adotada com pessoas de diferentes idades, contextos de aprendizagem e situações, tornando os momentos de estudo mais dinâmicos, engajadores e eficientes. 

Todos os tipos já abordados podem ser adotados, com suas devidas adaptações, nas ações de educação corporativa. Mas, além de saber quais metodologias usar, é importante pensar de forma estratégica a aprendizagem na organização. 

Primeiramente, é fundamental investir em planejamento: definir os objetivos; público-alvo; orçamento; cronograma; materiais; conteúdos; métricas e formas de aprimoramento, entre outros detalhes. Também é essencial considerar a educação empresarial como uma ação contínua, não algo pontual — somente assim é possível ter cada vez mais resultados sólidos com esse investimento.

Outra dica essencial é adotar diferentes tipos de estratégias para enriquecer a aprendizagem dos colaboradores e público-alvo. Cada metodologia tem seu ponto forte e lacunas, portanto, combinar diferentes ferramentas ajuda a sanar faltas e a fortalecer ainda mais o aprendizado. 

Definir indicadores também é algo extremamente recomendado. É possível usar métricas para avaliar como está sendo a execução dos treinamentos e ações, a opinião dos participantes e os seus resultados. Assim, se tem dados confiáveis para aprimorar as operações e ter mais impactos positivos. 

Além disso, uma dica extra é pensar em formas de recompensar os funcionários por seu esforço no aprimoramento contínuo. Seja de forma financeira, material ou com benefícios intangíveis, como elogios e premiações simbólicas, esse cuidado incentiva os profissionais a evoluírem e, dessa forma, gerar mais resultados para a empresa.  

Nesse sentido, investir em estratégias de aprendizagem nas organizações é algo que gera muitos benefícios para o negócio e para as pessoas envolvidas nele:

Mas, para alcançar esses benefícios, é preciso desenvolver ações eficientes. Conheça 5 passos práticos para montar um programa de treinamento e tenha funcionários produtivos e motivados em sua organização!