O que é funil de inovação e quais são as suas etapas

Funil de inovação é um método para definir quais projetos têm mais potencial de sucesso e aqueles que não demonstram essa mesma capacidade. Nesse sentido, é possível reduzir riscos na hora de investir em ideias inovadoras na empresa. 

Encontre as pedras preciosas no meio da mina: saiba como usar o funil de inovação para investir em ideias incríveis na sua organização!

Investir em inovação é uma das condutas mais adotadas e vantajosas para as empresas. Independentemente do seu porte e segmento de mercado, esse tipo de iniciativa contribui para desenvolver novos produtos e serviços, otimizar processos internos, oferecer uma experiência mais encantadora ao cliente e aumentar a competitividade do negócio. 

Não é à toa que gigantes como Kodak e Blockbuster caíram enquanto Apple e Netflix se ergueram: as primeiras acabaram ficando para trás com o sucesso estrondoso da inovação da concorrência. 

Mesmo negócios menores e que não sejam multinacionais de tecnologia podem se aproveitar de projetos inovadores para se destacar dos demais, ganhando diferencial competitivo e se solidificando no mercado. 

No entanto, por mais recursos que tenha, uma empresa não pode apostar em todas as ideias inovadoras que surgem na mente de seus colaboradores, lideranças e demais públicos envolvidos: se não vai acabar colecionando fracassos, dívidas e esforços jogados no lixo. 

Por isso, é fundamental saber fazer uma triagem entre as ideias que apresentam potencial e aquelas que não parecem que vão trazer os resultados desejados. Claro que esse processo não é fácil e, às vezes, algo que aparenta ser sensacional em um primeiro momento pode depois se provar não tão impressionante assim. 

Dessa forma, é importante contar com algum método que ajude a analisar os projetos para descobrir se eles têm potencial ou não, mas de forma mais analítica. Isso contribui para dar mais segurança às escolhas dos gestores e para a transparência em todo o processo interno da empresa. 

E uma das ferramentas usadas para isso é o Funil de Inovação.

Basicamente, é uma metodologia desenvolvida para analisar diversos projetos e selecionar aqueles que tenham mais chances de serem bem sucedidos e gerarem resultados para a organização. 

Usando a imagem de um funil, no topo estão todas as ideias inovadoras da empresa e que, com o passar das etapas, passam por uma triagem até que sobrem poucos projetos — mas que estejam alinhados com a organização e tenham maior potencial de sucesso. 

A ideia dessa ferramenta é inspirada pela estratégia de funil de vendas — bastante conhecida e consagrada por esse setor e pelo de marketing. Esse mesmo conceito também é adotado em áreas completamente diferentes, como o funil de recrutamento.

Dessa forma, a lógica por trás de todas essas metodologias já se provou de diversas maneiras e, no caso do Funil de Inovação, pode trazer benefícios específicos para o negócio. 

Adotar um Funil de Inovação pode ser algo ótimo para uma organização. Primeiro que é uma metodologia que sistematiza e facilita o processo de decisão de quais ideias investir e quais deixar de lado (mesmo que por um tempo). Em vez de ter que fazer uma aposta no escuro, usa-se um mecanismo para analisar a viabilidade dos projetos e fazer escolhas mais seguras. 

O Funil de Inovação ajuda a empresa a alocar seus esforços e recursos de forma mais inteligente nas ações de desenvolvimento de projetos, evitando gastos e riscos que possam comprometer o desempenho e saúde da organização. 

No fim, essa ferramenta permite com que a empresa invista em inovação sem correr tantos riscos. Assim, pode-se estimular uma cultura de criatividade e que ao mesmo tempo seja sustentável ao negócio. 

Essa metodologia é basicamente dividida em 3 partes: topo, meio e fundo do funil. Cada uma dessas etapas tem seu foco e contribuições no processo. 

Esse é o momento em que todas as ideias são reunidas, junto com os dados referentes aos projetos e informações sobre desafios e oportunidades de negócios ligados à empresa.  

Essas ideias podem vir de todos os lados — com contribuições internas e externas, quando se adota uma cultura como a da inovação aberta. Dessa maneira, amplia-se a chance de contar com projetos que fujam do senso comum e que gerem resultados positivos. 

Após compilar todas as ideias, é a hora de avaliá-las e realizar uma triagem para separar as melhores. 

Nessa etapa é necessário fazer uma projeção do retorno e dos riscos de cada projeto, para verificar quais tem maior potencial de sucesso, as que demandariam mais do que a empresa pode dispor atualmente ou as que não se enquadram naquilo que o negócio precisa. 

É o momento da grande decisão: em quais ideias a organização vai investir? Quais serão deixadas de lado? Os projetos com alto risco e/ou pouca chance de sucesso costumam ficar nesta etapa, enquanto os com potencial seguem para o próximo passo. 

Tendo os melhores projetos em mãos, é a hora de colocá-los em prática. Para isso, é importante pensar em questões específicas: 

Essa etapa demanda planejamento, organização e esforço para que as ideias saiam do papel e gerem os resultados que todos os envolvidos desejam. 

Dessa forma — com um sistema estruturado e simples —, é possível fazer uma triagem eficiente dos projetos que efervesceram dentro da empresa, investindo naqueles que tem uma boa chance de trazerem benefícios para o negócio. 

Mas, para isso, é importante contar com dados estratégicos para saber o que é preciso ser aprimorado dentro da organização e o que está dando certo. Esse tipo de informação pode contribuir até para dar insights para novos projetos. 

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